A distribuição de lacinhos vermelhos e material educativo com orientações de prevenção marcou a ação do dezembro Vermelho da Companhia Docas do Ceará junto aos seus colaboradores. O mês alusivo ao combate à Aids faz parte do calendário da Organização Mundial da Saúde e da Assembleia Geral da ONU, que acontece desde 1988. Mesmo com todos os avanços da medicina e campanhas na mídia esclarecendo o tema, a discriminação contra portadores da doença ainda existe e, muitas vezes, ocorre por falta de informação. No começo da década de 80, o mundo presenciou a chegada de uma das maiores crises sanitárias já vistas: o surgimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Hoje, quase 40 anos depois dos primeiros casos, os avanços da medicina permitem uma melhor qualidade de vida à pessoas portadoras da doença. Esse é um dos motivos celebrados não só no dia 1º de dezembro, Dia Mundial do Combate à AIDS, mas durante todo o mês.
FIQUE ATENTO ÀS FORMAS DE TRANSMISSÃO Sexo sem o uso de preservativo; Compartilhamento de seringas contaminadas; Transmissão por parto, caso não ocorra os procedimentos médicos adequados; Transfusão de sangue, caso não ocorra os procedimentos médicos adequados; Aleitamento materno por mãe portadora da doença.
CURIOSIDADES E INFORMAÇÕES
O termo “aidético” caiu em desuso para denominar pessoas diagnosticadas com AIDS ou HIV (Vírus da Imunodeficiência Adquirida), pois dá a ideia de que os portadores representam a doença. Os termos mais adequados são: soropositivos para o HIV (quando o paciente possui o vírus HIV) ou doente de AIDS (quando o paciente sofre das doenças oportunistas relacionadas à AIDS). A propósito, ser portador da AIDS e ser soropositivo são coisas diferentes, pois o soropositivo é a pessoa que possui no soro sanguíneo anticorpos que provém a presença de um agente infeccioso. Neste caso, a pessoa pode demorar anos para manifestar e desenvolver a doença. Mesmo assim, ela deve procurar tratamento e estar atenta à prevenção, pois ainda há chance de transmissão do vírus. O laço vermelho usado em campanhas foi idealizada em 1991 por artistas nova-iorquinos. Eles queriam simbolizar a vida de amigos que perderam a batalha contra a doença. A cor vermelha representa a ideia de paixão. No Brasil, o tratamento é garantido de forma gratuita pelo SUS desde 1996, onde o paciente pode obter os medicamentos antirretrovirais necessários. Fonte: Ministério da Saúde e Grupo de Incentivo à Vida