Baixo custo, maior capacidade e diversidade de cargas importadas e exportadas, trajetos de curta e longa distância e transporte seguro tornam o modal marítimo eficiente e essencial no crescimento e desenvolvimento sustentável. Seguindo todas as normas de segurança, o Porto de Fortaleza vem cumprindo seu papel socioeconômico ininterruptamente, mesmo durante a pandemia da Covid-19, ao movimentar granéis sólidos (cereais e não cereais), granéis líquidos, cargas conteinerizadas e carga geral. E neste 06 de junho, Dia da Logística, vamos mostrar um pouco a importância desta cadeia
Para atender os mais diversos setores, entre eles indústria e comércio, chegam e saem pelo Porto de Fortaleza cargas como trigo; minério de manganês; alcatrão; BTX; produtos químicos; gasolina; diesel; QAZ (avião); GLP; óleo lubrificante; combustível; petróleo bruto; etanol; nafta; frutas (melão, melancia, uva e banana, entre outras) dentro de contêineres reffers; castanha de caju; cera de carnaúba; farinha de trigo; biscoitos; projetos eólicos e produtos siderúrgicos (tarugo e vergalhão de aço), por exemplo. Essa movimentação é realizada por meio de oito operadores portuários: BF Fortship, Termaco, Multlog, Tergran, Tecer; Unilink, VCastro e Progeco.
O coordenador de Operações da BF Fortship, especialista em carga geral e projetos, Flaviano Nobre, destaca o importantíssimo papel da logística no Brasil, com seu potencial em transportar grandes volumes do qual qualquer outro modal não é capaz. “Há 18 anos trabalhando neste setor, tenho observado a capacidade deste modal em gerar oportunidades de empregos e negócios. Iniciei na empresa como auxiliar de escritório, por onde comecei aprendendo sobre documentação de carga e, por brecha na área de operações, me coloquei à disposição e logo fui aceito. A partir daí, foram muitos aprendizados e realizações. Me formei em Tecnologia em Logística e tenho orgulho de fazer parte deste setor.”
Na visão do diretor de Novos Negócios da Termaco, Jorge Albuquerque, o modal marítimo reúne agilidade para grandes distâncias e eficiência de tempo. “É um modal com capacidade única de transporte em volume, pesos, tamanhos e variedade de cargas. A evolução é constante, tanto nos navios, como no planejamento das linhas de navegação e nas atividades de carga e descarga, o que reforça o potencial da movimentação pelo mar. A Termaco tem orgulho de fazer parte de uma cadeia logística tão eficiente e versátil, por isso está constantemente investindo em profissionais altamente qualificados e em equipamentos modernos e com alta tecnologia.”
Outra operadora no Porto de Fortaleza, a Multlog se destacou nos últimos três anos movimentando cargas de granéis sólidos não cereais, com destaque para o minério de ferro e manganês que seguiram para a China e a escória para os Estados Unidos. De acordo com o diretor Eduardo Flexa, essas cargas incrementaram as exportações, uma vez que antes só eram importadas. “Não existia esse tipo de exportação em navios ‘break boca’ - é a parede lateral, que vai desde a linha de flutuação até a borda superior do navio. O melhor ano foi ano passado, quando chegamos a movimentar 900 mil toneladas de granéis sólidos e desse total 700 mil foram exportação (minério de ferro e manganês para China e escória para os EUA), impulsionando ainda mais a cadeia logística pelo mar”. As demais operadoras Tergran, Tecer, Unilink, VCastro e Progeco também possuem um papel importante na logística de cargas do Porto de Fortaleza.
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