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Porto de Fortaleza

Pioneira no país, Companhia Docas do Ceará chega aos 56 anos


A Companhia Docas do Ceará chega aos 56 anos nesta sexta-feira (09) com um histórico importante de melhorias na sua infraestrutura. Por ser a primeira Companhia Docas criada no país, em 1965, a modernização vem acontecendo ao longo dos anos para garantir que as operações no Porto de Fortaleza sejam realizadas, cada vez mais, com maior eficiência. Por este modal são movimentados trigo, escória, clínquer, minérios, coque de petróleo, produtos siderúrgicos, equipamentos eólicos, gasolina, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP) e cargas contêinerizadas, com destaque para as frutas.

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Essencial para o recebimento de navios maiores e a consolidação da movimentação de cargas, com os berços 101, 102, 103, 104 e 105, a modernização dos berços 103, 104 e 105 foi fundamental para o progresso do porto, administrado pela Companhia Docas do Ceará. Na relação de melhorias estruturais podemos destacar, também, a inauguração do píer petroleiro em 1982, que hoje abastece cerca de 60% do território cearense; a pavimentação da área operacional; as obras de dragagem de aprofundamento; a inauguração do berço 106, com 350 metros de comprimento; o pátio de contêineres, com 40 mil metros quadrados; a inauguração do Terminal Marítimo de Passageiros (TMP) no ano de 2014, que passou a receber com adequada infraestrutura navios de cruzeiros e eventos fora de temporada.


As melhorias na área portuária envolveram ao longo dos anos também a modernização das instalações elétricas do píer petroleiro; novo sistema de iluminação; nova linha de combate a incêndio; ampliação do sistema de proteção contra descarga atmosférica; ampliação do sistema de detecção de incêndio; modernização da balança rodoferroviária; modernização do sistema de pressurização das subestações; substituição da linha de abastecimento de água do píer petroleiro e a construção de uma nova oficina para manutenção mecânica. Foi priorizada, ainda, a reforma do parque de tomadas reefer; manutenção corretiva nos armazéns; e reparo nas defensas.


E outros avanços importantes estão em andamento. A otimização das infraestruturas portuárias, a melhoria das receitas e a redução das despesas têm sido um novo marco na Companhia Docas do Ceará, administradora do Porto de Fortaleza, que vem movimentando cargas com eficiência e contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico da capital e do estado. Para 2021, as perspectivas seguem positivas com o avanço das concessões do MUC01 (área destinada à armazenagem e movimentação de trigo), MUC59 (retroárea destinada à formuladora de combustível) e do Terminal Pesqueiro de Camocim. As três concessões preveem investimentos no montante de R$ 180,7 milhões.


A frente da gestão da companhia desde junho de 2019, a diretora-presidente Mayhara Chaves destaca que “é uma enorme satisfação profissional fazer parte da história recente da CDC com resultados positivos. Esperamos com as concessões em curso tornar o Porto de Fortaleza cada vez mais moderno e competitivo, bem como continuar movimentando a economia e contribuir com a geração de emprego e renda”.


Ocupando diversas funções desde 1984, o diretor de Administração e Finanças da CDC, Humberto Castelo Branco, lembra que a companhia foi criada pelo então governador do Ceará, Virgílio Távora, visando a industrialização do estado por meio do Porto de Fortaleza. “Nesses 56 anos de existência, a companhia passou e vem passando por mudanças de modelos administrativos até a chegada dos dias atuais, onde a fotografia mostra uma empresa eficiente, superavitária, com um corpo profissional qualificado e modernos processos administrativos que asseguram um suporte confiável para o desenvolvimento das operações portuárias.”


Com 36 anos dedicados à CDC, o diretor Comercial Mário Jorge Cavalcanti pontua que pensar nos 56 anos é pensar em uma história de constante evolução. “Inicialmente criada para fomentar o segmento industrial no Ceará por meio da gestão e estruturação do Porto de Fortaleza, a companhia acabou por acompanhar a própria evolução econômica e social do estado e da capital”. Nessa trajetória, ele reforça a importância da reurbanização do entorno do porto, o que propiciou melhores condições na relação Porto-Cidade. Quanto ao futuro, Mário Jorge avalia que a CDC já está cumprindo o seu papel, de ser captador de investimento privado com a utilização de espaços para novas operações portuárias.


O compromisso em dar continuidade às melhorias de infraestrutura no Porto de Fortaleza é assegurado pelo diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária, Eduardo Rodriguez. “Tenho acompanhado de perto todas as necessidades da área e, com o suporte da minha equipe, seguimos avançando para tornar o porto mais atrativo e competitivo. A melhoria da infraestrutura é um fator determinante para movimentação de cargas com mais eficiência e segurança”, frisa Eduardo.


Por todo esse histórico da CDC, o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, fez questão de cumprimentar todos os funcionários e colaboradores da Companhia Docas do Ceará pelos seus 56 anos de muito trabalho e compromisso público com o país. “É uma satisfação acompanhar os sucessivos recordes de resultados desta autoridade portuária em receitas e movimentação de cargas, o que mostra seu potencial de crescimento e viabilidade comercial. Com sua localização estratégica em proximidade com os mercados estrangeiros, a Companhia contribui para a economia nacional e para a geração de trabalho e renda no Ceará e no Nordeste. Parabéns!”, finalizou.






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