O Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Fortaleza está sediando, até hoje (16), o curso de Operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas (drones). Promovido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 10 fiscais com atuação em Fortaleza, Salvador, São Francisco do Sul, Imbituba e Manaus passaram por aulas teóricas (4 horas) e práticas (20 horas), com o objetivo de tornar as operações mais assertivas, eficazes e rápidas. O curso teve três dias de duração, iniciado na última segunda-feira (14).
Com este segundo curso – o primeiro aconteceu em março de 2019, em Brasília -, amplia o total de localidades que passam a utilizar o drone durante as fiscalizações do órgão. Até então, além de Fortaleza, apenas São Paulo e Paraná já utilizam este equipamento. A capacitação continuará em 2021, até que sejam incluídos os fiscais de todas as sedes da Antaq. Em Fortaleza, o curso foi coordenado por Lucas Koroku e contou com apoio dos instrutores Ubiratan de Freitas, Marcelo Biachi e Levi Teles – este último, chefe substituto da unidade regional na capital cearense.
Segundo explicou o gerente de Planejamento e Inteligência de Fiscalização da Antaq, Rafael Galvão de Santana, o curso visa atender a legislação pertinente e com total segurança pela equipe do órgão. “Antes, o trabalho era feito com máquina fotográfica tradicional e, hoje, temos uma nova perspectiva das operações portuárias, travessias interestaduais e embarcações de transporte de passageiros. Com o auxílio do drone, os fiscais otimizam o tempo de trabalho. Ele é mais um equipamento na fiscalização que amplia o olhar. Além disso, pode ser usado para fazer o acompanhamento de operações irregulares sem ser notado.”
Vale ressaltar que não existe obrigação legal para fazer o curso, mas é importante que o operador minimize qualquer possibilidade de causar um acidente sério ou cometer infrações. Rafael reforça que um dos principais erros é operar em altitude inadequada. “É permitido voar até 120 metros de altitude e a distância mínima entre pessoas é de 30 metros, no caso do drone ser pilotado por uma pessoa física. Também não é permitido levantar voo em áreas proibidas e restritas, como próximo a helipontos, cabeceiras de aeroportos e terminais de combustíveis.”
Capacitação
Sempre atenta à capacitação de seus colaboradores, a Companhia Docas do Ceará contou com um guarda portuário participando do curso de Operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas (drones). Neste ano de 2020, no formato online, vários cursos foram recomendados pela diretoria e realizados pelos colaboradores da CDC na plataforma da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Entre eles: Sistema Eletrônico de Informações (Sei Usar!), Ética e Serviços Públicos e LGPD.
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